Xeque e xeque-mate de Messias Cursino no PMDB

O pré-candidato a prefeito de Parintins Messias Cursino decidiu partir para o confronto direto e medir força para saber até onde vai o PMDB de Parintins em relação ao processo eleitoral de 2016

Xeque e xeque-mate de Messias Cursino no PMDB Marcus e Messias Cursino Notícia do dia 23/03/2016

No xadrez, ensina os manuais desse jogo, quando acontece apenas o "xeque" o rei está ameaçado, mas ainda pode escapar. No entanto, quando ocorre o "xeque-mate" o rei está encurralado e por isso o jogo chegou ao fim. No mundo político o xeque-mate indica o momento de situação constrangedora, recebe um ultimato e deve tomar uma decisão para seguir um caminho ou perder alguma coisa.

O pré-candidato a prefeito de Parintins Messias Cursino decidiu partir para o confronto direto e medir força para saber até onde vai o PMDB de Parintins em relação ao processo eleitoral de 2016. Nesta semana o filho de Messias, o professor do IFAM Marcus Wilson Tardelly L. Cursino, formalizou a saída do PMDB. O jovem educador é visto como provável nome a ser lançado na disputa por uma vaga de pré-candidato a vereador. Esse movimento foi o “xeque” iniciado por Messias e fez silenciar a parte conhecida pela especialidade de “fogo amigo” no PMDB. Mas não os surpreendeu.

Agora Messias fará a próxima jogada. Ele não fala oficialmente, mas auxiliares já não escondem o desconforto dele, que nos últimos meses enfrentou batalha desigual de mídia e estrutura logística, diferente dos “amigos” de Braga.

Convencido e escalado para um projeto de se filiar no PMDB em 2013 e sair candidato a deputado federal na chapa de Eduardo Braga ao governo em 2014, Messias aceitou o projeto, pois teria prioridade se quisesse sair candidato a prefeito em 2016. Messias viu os peemedebistas ligados a Márcia Baranda, do vice-prefeito Carmona Oliveira e do vereador Rai Cardoso sabotarem o projeto. Essa ala peemedebista ao contrário do primeiro acordo político isolou Messias Cursino e apoiou tudo quanto puderam de candidaturas federais “paraquedistas”, menos o parintinense. Antes do pleito, esses “especialistas” peemedebistas diziam que Messias não tinha votos e que os votos eram do ex-prefeito Bi Garcia. Mesmo sem o apoio do “grupo de amigos” Messias obteve 16.089 votos. Somente em Parintins foram mais de 11 mil votos. Ótima densidade para qualquer político do interior.  

Nesta semana com o encerramento do tempo para se filiar Messias usará a melhor tática, pois tem curto espaço de tempo. Mas já sabe que esse movimento deve resultar no xeque-mate. Antes de qualquer decisão, ele vai se encontrar com o cacique maior peemedebista no estado, o ministro e senador Eduardo Braga. Já vai com uma certeza, não tem como aguardar uma “tal pesquisa” que só terá começo depois do prazo das filiações. Faz essa jogada a vista de todos do PMDB da Ilha para aguardar o movimento deles.

Depois de 20 anos de vida pública Cursino sabe que como enxadrista deve se mover com uma eficiência notável. Pois essa jogada de Messias é de extrema importância, seja para derrocada ou a glória dele visando o palanque que estará no mês de outubro.

Em março encerra o prazo de filiação ou troca de partido a quem deseja concorrer ao pleito seja de vereador ou prefeito.  

 

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