Bolsonaro escolhe Joice Hasselmann como líder do governo no Congresso

Deputada novata tem proximidade com o presidente e construiu canais de comunicação com lideranças políticas

Bolsonaro escolhe Joice Hasselmann como líder do governo no Congresso A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) - Marcos Corrêa - 9.jan.2019/PR/Divulgação Notícia do dia 27/02/2019
BRASÍLIA: Num esforço para pavimentar a reforma da Previdência e a interlocução com o Congresso em outros temas sensíveis, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) escolheu nesta terça-feira (26) a deputada JoiceHasselmann (PSL-SP) para a liderança do governo no Congresso.


A indicação da deputada ocorre em meio ao desgaste e baixa interlocução com o parlamento do líder na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).

Embora parlamentar de primeiro mandato, Joice construiu em pouco tempo canais de comunicação com lideranças da Casa e, pela proximidade com Bolsonaro, passou a transmitir aos interlocutores segurança nas negociações. Na linguagem da política, é alguém capaz de entregar o que promete, porque está afiançada pelo presidente.

Popular nas redes sociais, campeã de votos em São Paulo, a deputada acrescenta um capital político e midiático à articulação que o governonão dispunha até agora.

Bolsonaro anunciou a deputada em encontro com líderes partidários no Palácio da Alvorada. A escolha dela foi, ainda, um aceno de Bolsonaro ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defendeu seu nome e conduzirá a tramitação da iniciativa.

Joice Hasselmann PSL  foto de Pedro Ladeira Folhapress

A deputada eleita por São Paulo Joice Hasselmann (PSL), após desembarcar no aeroporto de Brasília - Pedro Ladeira/Folhapress

Segundo Joice, se há um descontentamento geral sobre pontos da proposta, cabe ao governo federal discuti-los para encontrar uma solução. As principais queixas foram em relação às alterações proposta no novo texto nas aposentadorias rurais e de professores e no BPC (Benefício de Prestação Continuada). Para os líderes das siglas, as regras atuais devem ser mantidas ou as mudanças devem ser menos radicais.

 

fonte: /www.folha.uol.com.br