A Zona Franca de Manaus é inegociável, afirma Saullo Vianna

Saullo destacou ainda que dos 27 Estados da Federação, apenas sete são superavitários, e o Amazonas é um deles.

A Zona Franca de Manaus é inegociável, afirma Saullo Vianna Vianna durante sessão foto Katiuscia Assis Notícia do dia 22/02/2019

A declaração do deputado Saullo Vianna (PPS) se deu durante a visita do novo superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Alfredo Menezes, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nesta quinta-feira (21).  A pouco dias à frente da Suframa, Menezes tem cumprido agenda de visitas aos legislativos a fim de estreitar o diálogo. “Com ajuda e apoio dos deputados, em conjunto com a Aleam, queremos desenhar um novo futuro para o Amazonas e região (Norte)”, explicou o superintendente.

Preocupado com as constantes amostras contrárias à manutenção dos incentivos fiscais da Zona Franca, por parte ministro da Economia, Paulo Guedes, Saullo pediu uma postura enérgica a Menezes. “Muito se fala em encontrarmos novas alternativas econômicas e isso é verdade. Porém, a Zona Franca deve ser tratada de forma inegociável. Convoco os demais deputados e esta Casa, para que a gente possa entrar nessa briga em defesa do modelo”, ressaltou.

O deputado lembrou que, no passado, a ZFM teve papel mais atuante em ajudar no desenvolvimento do interior do Estado, algo que, lamentavelmente, perdeu-se com o tempo. “Foi por meio dos recursos da Suframa, em convênio com a Prefeitura de Parintins, que foi possível modernizar e ampliar a estrutura do matadouro do município, por exemplo”.

Saullo destacou ainda que dos 27 Estados da Federação, apenas sete são superavitários, e o Amazonas é um deles. “Já está mais do que provado que este modelo precisa continuar. Se perdemos os nossos incentivos, vamos perder empregos, arrecadação. Se isso acontecer, passaremos a ser um peso para o Governo Federal”, alertou.

Para Saullo, que é vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Aleam, é necessário, não apenas manter os empregos que as mais de 450 instaladas no Polo Industrial de Manaus geram atualmente. “Precisamos garantir ao empresário que está aqui e aos novos investidores, a segurança jurídica que, hoje, não temos. Mais que manter os atuais empregos do PIM, queremos a criação de novos empregos”, concluiu.