Dom Giuliano na na Capela da Ressurreição (foto Hudson Lima)
Notícia do dia 10/10/2017
Temos o hábito de abordar os padres, as freiras e o Bispo sempre ver neles a pessoa ideal a ouvir e absolver um pouco de nossos problemas ou lamentações. Até nos esquecemos, eles também são seres comuns, de apenas uma formação diferente. Mas assim como todos, quando perdem um ente querido, essas pessoas são devastadas pela repulsa, crise de choro, tristezas e saudades. São seres humanos.
O falecimento de Padre Francisco Dinelly no mês de setembro e a morte do Padre Sóssio Pezella dia 8 de outubro, nos colocam frente a nossos Padres de maneira bem diferente. No rosto de cada um deles, durante a homilia na Igreja de São José Operário e cortejo fúnebre até o cemitério, vimos neles a solidão de quem acabara de perder um irmão, conselheiro ou pai. Afinal, era isso o que simbolizava um pouco Padre Sóssio.
O bispo Dom Giuliano também não conteve a emoção em vários momentos. Na capela da Ressurreição fez questão de puxar o canto a Maria, Nossa Senhora "No céu, no céu com minha mãe estarei..." para finalizar a despedida. A comunidade de leigos cantou:
"Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” através dos integrantes da Federação Mariana, Terço dos Homens e do Apostolado da Oração, outro forte momento.
Dom Giuliano, quarto bispo da Diocese desde 1999, já consagrou mais de uma dezena de novos Padres. Nesse período viu falecer quatro: Padre Armando Rizzar, Padre Dilson Brandão, Padre Dinelly e Padre Sóssio. Agora além de lamentar as perdas, terá de tomar junto com os demais sacerdotes decisões para o bom andamento do trabalho na Igreja.
Nesse momento é refletir e reconhecer o grande trabalho dessas duas sementes da Diocese que Deus chamou em menos de 36 dias. Ao clero local nossas estimas todas.
Da Redação do site PARINTINSAMAZONAS (Hudson Lima )
