Veja o documento de constituição do IGAM
Notícia do dia 17/08/2017
O Instituto Gente Amazônica, que está denunciando o Estado do Amazonas por um suposto superfaturamento na licitação que contratou serviços de cirurgia para o Hospital da Zona Norte, tem como atividade principal “artes cênicas” – ou seja, atividades artísticas – e tudo indica que foi “plantado” no certame pelo mesmo time que criou o Instituto Novos Caminhos e a Agência Nacional de Recursos para Hiléia Amazônica (Angrhamazonica), da ongueira Nair Blair, principal pivô do escândalo que levou à cassação do governador José Melo.
Estas organizações do tipo “faz tudo” são criadas com o único objetivo de prospectar contratos públicos. Costumam tumultuar licitações e atuar em conluio com grupos políticos. Foram pródigas nos contratos de órgãos do Estado nos últimos sete anos. Normalmente têm “padrinhos” fortes na cúpula governamental, dos quais se valem para espalhar a atuação com vários tentáculos.
Foi assim que funcionou a organização flagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal desviando recursos da Saúde Pública, no que se acostumou chamar de “Operação Maus Caminhos”. Só aquele grupo desviou algo em torno de R$ 300 milhões, segundo investigações que ainda estão em curso.
O IGAM segue a mesma linha e está tentando tumultuar um certame em que tentou entrar apenas para tumultuar, perdendo prazos e oferecendo valores vem acima da concorrência.
Ao que tudo indica, o grupo que se acostumou a atacar os cofres estaduais nos últimos sete anos anda bastante incomodado com o governador interino, David Almeida (PSD), que cortou os contratos antigos e está reformulando tudo na área da saúde.
Blog do Hiel Levy
